Pela primeira vez um ministro do governo Temer admite saída do PSDB da base alidada, mas votos para aprovação da reforma da previdência cria saia justa
Pela primeira vez um ministro do alto escalão do governo Temer, admitiu o desembarque do PSDB da base aliada. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha disse que o PSDB não estaria mais na base de sustentação do governo e não ver "constrangimento" do presidente Michel Temer manter alguns ministros do partido. Atualmente, o governo Michel Temer conta com três ministros tucanos, Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Direitos Humanos). A antecipação de Padilha antes mesmo de uma comunicação oficial do PSDB, colocou o governo numa saia justa, já que a costura de muitos remendos é para manter aliança com os tucanos para aprovar a reforma da previdência. Para isso, serão necessários dois turnos nas duas casas do Congresso. Só na Câmara dos Deputados, precisa pelo menos, 308 votos. O prazo é curto e a fala de Padilha deu combustível para o adiamento da reforma que se aprovada já está com o texto reduzido