A votação na última terça feira, (26) pelo Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (que é composta por cinco ministros) determinando, por três votos a dois, um novo afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício do mandato, reacendeu o debate de conflitos de poderes em Brasília. Na decisão, os ministros também negaram, por unanimidade, o pedido de prisão contra o senador feito pela Procuradoria-Geral da República que implicaram a ele, algumas medidas cautelares, como: o recolhimento noturno, entendido pela pela bancada tucana e até mesmo por outros partidos, como uma prisão domiciliar. A polarização consistente na sociedade e o descredito nos poderes, serviu de combustível para alimentar ainda mais o confronto. O rito dos últimos dias foi de colocar panos quentes para que a crise institucional não ganhasse contornos ainda maiores. O conflito também movimentou a turma anti-Lava Jato e investigados pela operação -- para não sair de alguma forma feridos do embate polít