Na véspera da votação na Câmara da segunda denúncia, Governo cela acordo com jantar farto, regado com leitoa à pururuca, cachaça e perda de controle
O dia é de decisão para o governo que tem trabalhado nas últimas semanas para arquivar a segunda denúncia da Procuradoria-geral da República (PGR) e seguir com as pautas de reforma. Para isso, o Planalto nomeou cargos represados, acelerou a liberação de recursos para o empenho de emendas parlamentares obrigatórias, tentou receita com o novo Refis e a mudou o combate ao trabalho escravo, portaria muito criticada. Além da perda de arrecadação com a desistência da privatização do aeroporto de Congonhas. O Governo saiu do negócio para agradar ao PR do ex-deputado e ex-presidiário Valdemar Costa Neto, que comanda o setor e uma bancada de mais de 30 deputados. Buscar uma agenda positiva e manter uma certa governabilidade, foi com investimento alto, muitos agrados, reuniões e jantares. O de ontem, véspera da votação, foi na casa do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), em Brasília. Comilança regada a galinhada, leitoa a pururuca, doce de leite e cachaça, segundo à im