Pular para o conteúdo principal

Argentina: Vitória da coalizão governista de centro-direita Cambiemos (Mudemos), que foi a mais votada nos cincos principais distritos do país, nas eleições legislativas de domingo

Foto: David Fernandez/Agência Brasil
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, comemorou, na madrugada desta segunda-feira (23), a maior vitória desde que chegou à Casa Rosada em dezembro de 2015. A coalizão governista de centro-direita Cambiemos (Mudemos) foi a mais votada nos cincos principais distritos, nas eleições legislativas desse domingo (22) – inclusive na província de Buenos Aires, a maior e mais rica do pais. Macri governou com minoria no Congresso e sai fortalecido para implementar sua política de abertura econômica com essa eleição. E dependendo dos resultados, podendo se candidatar à reeleição em 2019.

A ex-presidente Cristina Kirchner, sua antecessora e principal rival, voltou ao cenário politico: ela foi eleita senadora por Unidad Ciudadana (Unidade Cidadã), o partido que criou para essa eleição e que promete transformar “na base para fundar uma nova oposição”. Como parlamentar, ela garantiu a imunidade, num momento em que é acusada de corrupção, em oito processos judiciais diferentes. “Chegamos para ficar”, disse Cristina.


O governo ainda é minoria no Congresso, mas com essa eleição se fortaleceu, aumentando suas bancadas. Ficará com 25 dos 72 senadores e 108 dos 257 deputados. Para aprovar suas políticas, terá que negociar – mas tem a seu favor a divisão dos peronistas em pelo menos três facções, uma delas liderada por Cristina Kirchner.

Segundo o analista político Rosendo Fraga, com a vitória em cinco províncias, que representam 70% do eleitorado, Macri fortaleceu sua liderança e as perspectivas de reeleição.

Macri foi eleito com a promessa de terminar de reestruturar a dívida externa, em moratória desde 2001, abrir a economia e reduzir a inflação anual de dois dígitos, que herdou de Cristina. Com essas medidas e uma política de transparência, Macri achava que iria atrair novos investimentos, criar empregos e acabar com a pobreza – coisa que ainda não aconteceu.

Ao reajustar as tarifas dos serviços públicos, congeladas desde a crise de 2001, o governo de Macri aumentou a inflação para 40% em 2016. Este ano, o índice deve ficar em torno de 25%. Cristina Kirchner e a oposição têm criticado Macri, dizendo que ele está endividando o país para pagar os credores e realizar obras de infraestrutura.







Fonte: Agência Brasil



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro aceita o convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça, mas com base nos 12 pacotes com as novas medidas contra corrupção o STF pode esperar?

O convite aceito pelo Juiz Sérgio Moro para comandar o Ministério da Justiça, vem com um compromisso implícito de tão logo, assim que surgir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), ser  indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que no ano que vem quer o magistrado em sua equipe. Mas o sim do juiz de Curitiba contradiz  uma decisão já tomada por ele mesmo. E da  própria tese tão defendida. Diante de todo contexto no qual esteve à frente nos últimos anos, aceitar ir para política -  fragiliza ainda mais a imparcialidade já questionada de quem participou de uma operação tão importante. A Lava Jato evidenciou um esquema de corrupção que assola esse país há décadas. Moro que tornou um espécie de garoto propaganda do combate à corrupção,  tem debaixo dos braços o livro que pode ter sido o seu de cabeceira, ou ainda seja, já que ele foi junto ao encontro com o Capitão eleito para os ajustes de sua ida para Brasília.   Trata-se do  livro de 12 pacotes com as novas medida