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Mostrando postagens de setembro 3, 2017

Após depoimento de 10 horas, defesa do ex-procurador Marcelo Miller questiona pedido de prisão de Janot

O depoimento do ex-procurador da República, Marcelo Miller,  último a ser ouvido ontem (8), terminou a 1h da manhã. Foram cerca de 10 horas de interrogatório. A defesa do procurador  questionou o pedido de prisão feito por Janot, antes da conclusão do " longo depoimento". O advogado de Miller, André Perecmanis, disse que soube pela imprensa do pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e questionou a ação. “Nós estamos sabendo pela imprensa, agora, se realmente for verdade, causa muita espécie. Por que esse pedido de prisão antes do depoimento? Para que o depoimento, então?”, questionou. “Dez horas de depoimento para já ter um pedido [de prisão] pronto? Então para quê esse depoimento? Se o procurador-geral fez o pedido de prisão, para que pediu para ele [Miller] ser ouvido? As declarações dele [Miller] não interessam ao Ministério Público?” A PGR suspeita que o ex-procurador atuou como “agente duplo” durante o processo de delação dos exe

PF prende o ex-ministro Geddel Vieira Lima, após provas comprovarem que 51 milhões passaram pelas mãos do peemedebista

Arquivo/Agência Brasil A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira (8), um pedido de prisão preventiva, expedido pela Justiça Federal de Brasília em acordo com o o  Ministério Público  Federal contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima PMDB-BA. A prisão foi cumprida na quarta fase da operação 'Cui Bano', que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal.  Foram cumpridos pela PF, em Salvador, três mandados de busca e apreensão, um na casa da mãe de Geddel e dois de prisão, no qual o ex-ministro voltou pro regime fechado.   Após investigação comprovar digitais do ex-ministro em fortuna milionária de R$ 51 milhões, escondida em um apartamento de um amigo do ex-ministro, e outras três provas ligando o dinheiro ao peemedebista, os policiais estiveram na residência de Geddel por volta das 5:40 da manhã em dois carros, em Salvador. Pouco mais de 1 hora depois, por volta das 7h, Geddel saiu do prédio de luxo no carro da PF no banco de trás e foi levado pela viatura ao

Delatores do grupo J&F depoem na PGR em Brasília após polêmica do áudio

Durou cerca de três horas, na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, o depoimento do executivo do grupo J&F, Joesley Batista. Ricardo Ricardo Saud, outro executivo da holding, segue sendo ouvido. As explicações vêm dois dias após a divulgação de um áudio que estava no gravador de Joesley, em conversa dos dois executivos que pode comprometer os benefícios das delações dos executivos que levantou suspeita na composição para negociação no Ministério Público Federal e suspeita de ajuda do ex-procurador da Procuradoria-Geral da República, Marcelo Miller. Os três delatores chegaram por volta das 10 da manhã desta quinta-feira (7), ao aeroporto internacional de Brasília, em um jatinho particular para prestar depoimento. A responsável por ouvi-los foi a subprocuradora Cláudia Sampaio. O advogado da empresa, Francisco de Assis, que também é delator, foi o primeiro a chegar e a depor. Ele foi o único a ser visto entrando na PGR. A assessoria da J&F, chegou a informar

Cinco ex-presidentes dos EUA lançam programa para arrecadar fundos para as vítimas do furacão Harvey

Com a chamada “One America Appeal” os ex-presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, George H. W. Bush, Bill Clinton, George W. Bush e Jimmy Carter, uniram forças num  lançamento de um programa de numa iniciativa privada - sem recursos públicos, para arrecadar fundos para as vítimas do Furacão Harvey. Na mensagem em vídeo de menos de um minuto, os cinco ex-presidentes falam da gravidade da devastação causada pelo furacão, que deixou mais de 40 mortos e milhares de desabrigados no Texas. A união é para apoiar os cidadãos na reconstrução, explicam.  https://www.oneamericaappeal.org/ Irma E a passagem do Furacão Irma que chegou nessa madrugada à ilha de Barbuda avançando pelo Caribe, já deixou 10 mortos até o momento. Imagens do mais poderoso do Atlântico a destruição deixada pelo Irma é impressionante, que já atingiu 95% da casas da parte norte da cidade. Na Flórida, nos EUA, a ordem das autoridades é de alerta total. Após a devastação nas ilhas do Caribe, o Irma s

Sob rumores de estar negociando sua delação premiada, ex-ministro Antônio Palocci faz revelações que incrimina o ex-presidente Lula e diz que o petista tinha uma conta de propinas com a Odebrecht e que sabia da corrupção na Petrobras

Imagem do depoimento em vídeo disponibilizado pela JFPR Menos de quatro meses após ter sido interrogado pelo o juiz Sérgio Moro, o ex-ministro Antônio Palocci  (Fazenda e Casa Civil), muda o posicionamento com com o PT e, diz que a relação entre o governo do petista e a Odebrecht foi “movida a propina” em troca de vantagens para a empresa, e que o ex-presidentes Luis Inácio Lula a Silva, e Dilma Roussef sabiam das relações indevidas com a empreiteira. O interrogatório de duas horas realizado neste quarta-feira (6), na sede da Justiça Federal no Paraná, faz parte da ação criminal com oito  réus, do inquérito que apura o pagamento de R$ 12 milhões de propina da Odebrecht para o ex-presidente na forma de um apartamento e na compra de um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. Neste processo, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o Grupo Odebrecht comprou um terreno no valor de R$ 12,4 milhões para a construção do Instituto Lula — obra que

PGR manda anexar na denúncia contra Lula e Dilma, crime de obstrção de justiça; referente ao caso em que a presidenta nomeou Lula como ministro da Casa Civil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou hoje (6) nova denúncia contra a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por suposto crime de obstrução de Justiça. No entendimento de Janot, a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil em 2016 teve objetivo de combater as investigações porque ele já figurava como réu em um dos processos da Lava Jato. O ex-ministro Aloizio Mercadante também foi denunciado. Em março de 2016, por uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a nomeação de Lula foi suspensa, por entender que a nomeação para o cargo teve o objetivo de retirar a competência do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, para julgá-lo e passar a tarefa ao Supremo, instância que julga ministros de Estado. Terça-feira (5), Janot apresentou outra denúncia contra Lula e Dilma, além dos ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, pelo crime de

Defesa de Temer pede ao STF suspensão de eventual denúncia de Janot

A defesa do presidente Michel Temer pediu há pouco ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de uma eventual denúncia contra ele a ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na petição, os advogados também requerem a suspensão de eventuais pedidos de investigação sobre o presidente. Na avaliação do advogado Antônio Claudio Mariz, representante de Temer, as suspeitas de que o ex-procurador da República Marcelo Miller teria beneficiado os delatores da JBS, fato que motivou abertura de processo de revisão da delação, justifica cautela no prosseguimento das investigações. A defesa também sustenta que é preciso ainda aguardar o julgamento do pedido de suspeição de Janot feito pelo plenário da Corte. “A atuação do procurador-geral da República está, pois, amplamente comprometida, na medida em que os gravíssimos fatos por ele narrados e fartamente noticiados, conforme exposto alhures e na arguição de suspeição, têm importantes reflexos não só nos direi

Janot deve pedir revogação de imunidade penal de Joesley e dois executivos da J&F

 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está inclinado a pedir a revogação da imunidade penal concedida ao empresário Joesley Batista e aos executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva ao final do procedimento de revisão da colaboração premiada aberto contra eles na segunda-feira, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento do caso. A tendência, segundo as fontes, é que Janot peça ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decrete o fim da blindagem para que os executivos respondam a investigações criminais na Justiça, uma das cláusulas mais polêmicas previstas no acordo homologado em maio. Se o pedido for aceito pelo STF, abre-se caminho para que Joesley Batista e os outros dois executivos do grupo possam ser alvo de inquéritos e processos criminais a partir de crimes que eles confessaram, afirmou uma das fontes. Contudo, conforme os termos da delação premiada, as informações dadas por eles não podem ser anuladas --

Janot denuncia Lula, Dilma e ex-ministros ao STF

Foto: Agência Brasil O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou no âmbito da operação Lava Jato, ao Supremo Tribunal Federal (STF), por crime de organização criminosa, a ex-presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci.  Decisão do procurador atinge à cúpula do Partido dos Trabalhadores, sustentando que os acusados formaram a organização dentro do partido para receber propina desviada da Petrobras e durante as investigações da Operação Lava Jato.  Também foram denunciados a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da parlamentar, e os ex-tesoureiros do PT João Vaccari e Edinho Silva. A denúncia da PGR, oferecida dentro de inquérito que apura se o PT teria formado uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras, foi feita pelo procurador-geral no início da noite desta terça-feira (5). "Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio

Ministro do STF, Edson Fachin retira sigilo de áudio de colaboradores da J&F

Foto: Ascom  STF Um dia após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot informar que novos áudios entregues pelos delatores da JBS eram "gravíssimos", sinalizando que o ex-procurador da República Marcello Miller atuou a favor para "confecção de propostas de colaboração" que seria fechado com o Ministério Público Federal, antes mesmo de Miler sair da comissão de Janot, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Lava-Jato, retirou o sigilo dos áudios. O ministro liberou acesso à gravação de conversa entre os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud , na noite desta terça-feira (5), justificando que o conteúdo é de interesse público.A gravação de mais de quatro horas foi entregue à Procuradoria Geral da República na última quinta (31).  Leia a íntegra da decisão O áudio Em um dos trechos, parecendo estarem alcoilizados, o empresário Joesley Batista, delator da Lava Jato, e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Ricar

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Delatores da JBS podem perder benefício do acordo de delação se investigação determinada por Janot comprovar que eles omitiram informações

O procurador-geral da República Rodrigo Janot disse em pronunciamento nesta segunda-feira (4), que a procuradoria estuda possibilidade de cancelar benefícios dos executivos do grupo J&F, por omissão de informação por parte dos delatores, informando abertura de investigação, que poderá resultar em cancelamento total da delação. O que não irá inviabilizar as provas da delação, segundo Janot, adquiridas até agora.  Decisão partiu após estudo de conteúdo de áudios de quatro horas, obtidos pelos investigadores na última quinta-feira (31), com conteúdo classificados por Janot de "gravíssimo", nos quais um dos donos da empresa, Joesley Batista, conversa com Ricardo Saud, diretor institucional da J&F e um dos delatores da Lava Jato.  Janot informou que fato novo não mexe no calendário de sua gestão, reforçando que não deixa "atos do ofício até o dia 17 de setembro", data que termina mandato do chefe da procuradoria.  Segundo o procurador-geral, se inve

Começam interrogatórios de réus em segundo processo em Curitiba contra o ex-presidente Lula

Começam nesta segunda-feira (4), na JFPR os interrogatórios dos réus do segundo processo contra ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva em Curitiba. Ação penal é referente a compra e aluguel de imóveis. O Ministério Público Federal (MPF), acusa o ex-presidente de irregularidades no aluguel de um imóvel em São Bernardo e na compra, através da Odebrecht, de um terreno para a construção de uma nova sede para o Instituo Lula, localizado em São Paulo. O que não chegou a ser construído.  Ação penal que segue em oitivas é composta por oito réus. Serão ouvidos pelo juiz Sergio Moro: o ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht; o dono da DAG Construtora, Demerval Gusmão; e o ex-executivo da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Paulo Melo. Na quarta-feira (06) o juiz ouvirá o ex-ministro Antônio Palocci; o advogado Roberto Teixeira; e o aposentado Glauco da Costa Marques, que é primo do pecuarista José Carlos Bumlai. O interrogatório do ex-presidente Lula será o último

Temer critica acordo de delação premiada do doleiro Lúcio Funaro que aguarda homologação do STF

O presidente Michel Temer criticou na semana passada, por meio de nota, o acordo de delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, reenviado no último dia (31) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na última quarta-feira (30).  O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, devolveu à Procuradoria-Geral da República (PGR) o acordo de delação de Funaro para ajustes. Em nota divulgada na noite de hoje pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Temer critica Janot e questiona a veracidade das informações repassadas por Funaro à PGR e os prováveis benefícios que ele obterá com a delação. “A suposta segunda delação do doleiro Lúcio Funaro, que estava sob sigilo na Procuradoria-Geral da República, mas tem vazado ilegalmente na imprensa nos últimos dias, apresenta inconsistências e incoerências próprias de sua trajetória de crimes. Funaro acionou meses atrás a Justiça para cobrar valores devidos a ele

Semana no Congresso tem reforma política, Refis e votação da meta fiscal

A reforma política volta para o centro dos debates da Câmara dos Deputados a partir desta segunda-feira (4). O tema tem se arrastado sem consenso entre os parlamentares e será pauta única do plenário hoje, a partir das 16h, com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 282) que, entre outros pontos, proíbe as coligações para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) já a partir das eleições de 2018 e cria uma cláusula de desempenho para as legendas. De acordo com a relatora da proposta, deputada Shéridan (PSDB-RR), a votação será possível após acordo com a presidência da Câmara. A matéria saiu do Senado, mas como foi alterada pelos deputados e precisará passar novamente pelo Senado. Segundo a deputada tucana, mesmo com as modificações feitas no texto, não haverá dificuldades para que o Senado aprove as mudanças no sistema eleitoral, uma vez que as negociações em torno da proposta têm sido feitas também com os senadores. A PEC também prevê uma cláusula de