Pular para o conteúdo principal

Pimentel sanciona Lei que cria cargos sem concurso no MP


Sancionada pelo governador Fernando Pimentel (PT) e publicada no Minas Gerais desta quinta-feira (27), a lei que autoriza o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a criar 800 cargos, sem concurso público. 

O texto  polêmico que prevê recrutamento amplo, teve uma tramitação de quase dois meses na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e com a sanção de hoje, poderá aumentar o quadro de comissionados com a extinção de 825 cargos efetivos. Para ser materializado, ele depende agora de uma resolução do procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, para concretização das vagas.

Apesar de uma passagem rápida na ALMG, a medida é uma demanda antiga do MP para redução de despesas a médio e longo prazo. O projeto foi apresentado pela Procuradoria-Geral de Justiça, órgão que integra a administração superior do Ministério Público do estado.

A proposta foi aprovada pelos deputados mineiros na ALMG no início de julho por 53 votos a favor e 4 contra.

Além dos cargos a serem preenchidos com livre nomeação e exoneração, o Projeto de Lei 4.361/2017 aprovado e sancionado  prevê a extinção sem demissão. E que dos 825 cargos efetivos, destinados a servidores concursados, 259 atualmente estão vagos, que serão suprimidos imediatamente. Os demais, ou seja, os 566 deixarão de existir a partir de sua vacância.

Constitucionalidade



O Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Minas Gerais (Sindsemp-MG) é contra o projeto e deve entrar na justiça, como já havia se manifestado, caso a lei entrasse em vigor. 

A entidade enviou parecer jurídico ao governador Fernando Pimentel se posicionando contra a sanção. 

Na semana passada, diretores do sindicato foram a Brasília pedir que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uma avaliação sobre a constitucionalidade do Projeto de Lei 4.361/17, de autoria do MPMG.

No final de junho, a OAB designou o vice-presidente da entidade, Luiz Cláudio Chaves, que já foi presidente da Ordem em Minas Gerais para avaliação do projeto que extingue cargos efetivos para autorizar contratação de servidores sem concurso.

Com: Agência Brasil
.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro depoe na sede da Polícia Federal

Foto Eduardo Matysiak / Futura Press Iteressante ver hoje o formato da  divisão de direita e esquerda em Curitiba no Paraná, que em 2016 defendia o ex-juiz Sérgio Moro no acampamento da Lava Jato, ganhar o contexto  de anti-esquerda, extrema-direita e extrema-direita, por um fechado com Bolsonaro, nesse retorno do ex-ministro da pasta da Justiça (ao seu território), agora para depor em uma oitiva na Superpotência da Polícia Federal, num inquérito que investiga supostas tentativas de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. Antres de deixar à pasta, Moro figura acionada no combate à corrupção no governo fez  graves acusações ao presidente da República, num desfecho de muitos arranhões, após Mauricio Valeixo, ser exonerado da direção-geral da Polícia Federal. Moro também pode virar reu neste caso.  O presidente Jair Bolsonaro rebateu na semana passada essas acusações do agora ex-ministro,  afirmando que o ex-juiz tentou negociar a troca no comando da PF por