Pular para o conteúdo principal

Governo trava maratona final para garantir votos necessários da reforma da previdência

A reforma da previdência tem movimentado os governistas para que a aprovação saia ainda este ano, sem alterações no texto que já foi reduzido.As articulações políticas levou o governo a uma maratona está semana, já que outras pautas:  tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados, podem repercutir numa perda de votos e consenso; que ainda não está totalmente ajustado quanto ao número  necessário que o governo precisa. 

Ontem, o presidente Michel Temer recuou e não mudou o articulador de seu governo, mesmo sendo pressionado pelo Centrão e o PMDB. A substituição do ministro da Secretaria de Governo, continua por enquanto,  com o tucano Antonio Imbassahy (BA). Mas a mudança chegou a ser anunciada com a nomeação do deputado Carlos Marun (PMDB-MS). O Palácio do Planalto twitou  em sua página a posse de Marun, junto com a do deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO) -  que era do Podemos e deixou o partido para ser o novo Ministro das Cidades, em seu primeiro mandato da esfera federal. E o governo acabou apagando a postagem, soltando nota dizendo que um funcionário terceirizado havia errado com informação com relação a Marun. Mas a verdade, é que o presidente voltou atrás após conversa que teve com senador Aécio Neves - que mesmo licenciado como presidente do PSDB,  tem articulação política forte com o tucanato.  e encontro deles nessa quarta feira (22), contou também com a presença do próprio Imbassahy. A direção da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política com o Congresso deve ser trocada quando o PSDB resolver entregar os cargos, diz o blog da jornalista Andréia Sadi. 

Sobre o escolhido do disputado ministério das Cidades, Temer atribuiu  ao presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) (peça-chave para a aprovação de projetos de interesse do Planalto no Congresso), a lembrança do nome de Alexandre Baldy que substitui Bruno Araújo (PSDB-PE), que deixou o cargo. Mudança faz parte de uma estratégia do governo Temer para conseguir os 308 votos para aprovar a reforma da Previdência. O nome parece ter agradado os partidos do bloco informal de deputados que têm cobrado postos de comandos na Esplanada.

A maratona do presidente também teve encontro com governadores de 17 estados, finalizando á noite com um jantar mais modesto do que em 2016 antes da votação do teto de gastos. O momento é delicado para o governo que tem pouco tempo para alinhar e buscar harmonia  para garantir os da votos da reforma mais difícil de ser aprovada. O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse na noite de ontem, que a versão mais enxuta da proposta é mais  "fácil" de se aprovada, mas garantir os votos necessários será um trabalho "àrduo". 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro depoe na sede da Polícia Federal

Foto Eduardo Matysiak / Futura Press Iteressante ver hoje o formato da  divisão de direita e esquerda em Curitiba no Paraná, que em 2016 defendia o ex-juiz Sérgio Moro no acampamento da Lava Jato, ganhar o contexto  de anti-esquerda, extrema-direita e extrema-direita, por um fechado com Bolsonaro, nesse retorno do ex-ministro da pasta da Justiça (ao seu território), agora para depor em uma oitiva na Superpotência da Polícia Federal, num inquérito que investiga supostas tentativas de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. Antres de deixar à pasta, Moro figura acionada no combate à corrupção no governo fez  graves acusações ao presidente da República, num desfecho de muitos arranhões, após Mauricio Valeixo, ser exonerado da direção-geral da Polícia Federal. Moro também pode virar reu neste caso.  O presidente Jair Bolsonaro rebateu na semana passada essas acusações do agora ex-ministro,  afirmando que o ex-juiz tentou negociar a troca no comando da PF por