Foto Eduardo Matysiak / Futura Press
Antres de deixar à pasta, Moro figura acionada no combate à corrupção no governo fez
graves acusações ao presidente da República,
num desfecho de muitos arranhões, após
Mauricio Valeixo, ser exonerado da direção-geral da Polícia Federal. Moro também pode virar reu neste caso.
O presidente Jair Bolsonaro rebateu na semana passada essas acusações do agora ex-ministro, afirmando que o ex-juiz tentou negociar a troca no comando da PF por sua própria indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
O depoimento foi marcado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem a caneta na mão com o procurador-geral Agusto Aras - que está no auge de sua gestão.
Ontem, o presidente Bolsonaro esteve reunido por horas com o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, no Palácio da Alvorada. Ele substituiu Moro após 'pedir pra sair' da pasta.
O gabinete da PF onde Moro irá depor esta tarde, concentra neste momento os manifestantes dos três grupos e com registro de profissionais da imprensa sendo agredidos por Bolsonaristas.
O local do depoimento, também é o mesmo onde o petista e Lula, ex-presidente condenado pela operação Lava Jato ficou preso, tendo o ex-Juiz Federal de Curitiba como titular e protagonista desta operação.
Dois delegados da PF que atuam nos inquéritos junto ao STF e três procuradores da PG, participam da oitiva do ex-juiz da Lava-Jato. Moro que voltou a morar na capital Paraense vai acompanhado de um advogado.
Texto: Lena Alves
Video: Rafael M (todos direitos reservados)
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