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Moro reitera acusações em depoimento de 8 horas na sede da PF no PR

Já passava das 22 horas da noite deste sábado (2), quando o depoimento do ex-ministro Sérgio Moro terminou na na sede da Polícia Federal  em Curitiba no Paraná. Foi necessário até um pedido de pizza por volta das 21 horas.


A oitiva apura acusações que o ex-ministro  fez na semana passada ao deixar o cargo, contra o presidente Jair  Bolsonaro de interferência no trabalho da PF para obter informações exclusivas do órgão judiciário por questões pessoais e políticas.

Manifestantes contrários ao  ex-juiz aguardavam  com cartazes dizendo 'Moro traidor'. Tanto na chegada quanto  na saída, Moro usou o carro da Polícia usando o portão dos  fundos da Superintendência da PF.

Ele  estava acompanhado de um de seus advogados. Rodrigo Sánchez Rios que  já atuou na defesa do ex-deputado Eduardo Cunha e do empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato - em  que o ex-juiz era responsável por julgar ações quando era titular da 13ª Vara Federal do PR. Ele disse que só irá  se manifestar nos autos agora.

Adotado na sala do depoimento  medida de segurança de afastamento por causa do Coronavírus. O depoimento foi conduzido pela delegada Christiane C. Machado, chefe do Serviços de Inquérito  Especiais (Sinq).

Fiz uma apuração com um especialista em direito penal para saber o valor das provas que Moro poderia apresentar. Como: e-mails, troca de mensagens e etc.  Disse que o CPP não prevê o valor prévio de cada material apresentado. Portanto, toda prova terá sua utilidade para formar uma conexão e interpretação final.

Estudando aqui vi que doutrinamente elas são classificadas de acordo com seu objeto, valor e fonte. E uma vez apresentadas no que tange ao princípio relativos da comunhão da prova ela é  incorporada ao processo. Então, por essa razão, se uma das partes  trouxe uma prova ela tambem  poderá  ser usada pela parte contrária.

Por Lena Alves.Todos os direitos reservados.

🎥 📸Eduardo Matysiak

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