Após mais de 10 horas de julgamento, os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mantiveram por 2 votos a 1, na madrugada desta quarta-feira (23), condenação proferida em 2015 - por crimes de peculato e lavagem de dinheiro - ao ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), no processo conhecido como mensalão Mineiro.
A pena estipulada foi de 20 anos e 1 mês de prisão em regime fechado, com pedido do Ministério Público ao TJ para o cumprimento imediato. Mas como cabem dois tipos de recurso (embargos declaratório e infringentes) e a defesa de Azeredo manifestou utilização, ele poderá aguardar em liberdade. Para que sejam esgotados todos os recursos no TJ antes de executar a pena, entenderam os desembargadores.
O esquema de corrupção que gerou á peça acusatória contra o ex-governador, teve origem em sua campanha
à reeleição em 1998.
A denúncia foi oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República, quando Azeredo ocupava o cargo de senador, que acusou o tucano de desviar R$ 3,5 milhões de empresas estatais de MG (Copasa, Comig e Bemge) para sua campanha.
Os valores pagos pelas empresas foram para a SMP&B, de Marcos Valério, para supostamente patrocinar três eventos esportivos. A orientação para que as estatais concedessem o patrocínio partiu da Secretaria de Comunicação do governo.
As investigações mostram, porém, que os recursos foram usados para cobrir empréstimos da campanha junto ao Banco Rural. Entendimento de que Azeredo tinha conhecimento e participou do esquema.
*Com Uol
A pena estipulada foi de 20 anos e 1 mês de prisão em regime fechado, com pedido do Ministério Público ao TJ para o cumprimento imediato. Mas como cabem dois tipos de recurso (embargos declaratório e infringentes) e a defesa de Azeredo manifestou utilização, ele poderá aguardar em liberdade. Para que sejam esgotados todos os recursos no TJ antes de executar a pena, entenderam os desembargadores.
O esquema de corrupção que gerou á peça acusatória contra o ex-governador, teve origem em sua campanha
à reeleição em 1998.
A denúncia foi oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República, quando Azeredo ocupava o cargo de senador, que acusou o tucano de desviar R$ 3,5 milhões de empresas estatais de MG (Copasa, Comig e Bemge) para sua campanha.
Os valores pagos pelas empresas foram para a SMP&B, de Marcos Valério, para supostamente patrocinar três eventos esportivos. A orientação para que as estatais concedessem o patrocínio partiu da Secretaria de Comunicação do governo.
As investigações mostram, porém, que os recursos foram usados para cobrir empréstimos da campanha junto ao Banco Rural. Entendimento de que Azeredo tinha conhecimento e participou do esquema.
*Com Uol
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