Pular para o conteúdo principal

Denúncia contra Temer e ministros deverá seguir mesmo rito da anterior na CCJ

O rito de tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Secretaria-Geral, Moreira Franco, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, será praticamente o mesmo adotado na análise da primeira denúncia. Segundo o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), algumas adaptações poderão ser feitas no decorrer da tramitação, uma vez que essa nova peça envolve mais de um denunciado.


Na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Temer é acusado de tentar obstruir a Justiça e liderar organização criminosa. O ex-procurador-geral Rodrigo Janot sustenta que o presidente e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, ambos do PMDB, foram os responsáveis por liderar esquema de corrupção, envolvendo integrantes do partido na Câmara, com o objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública.

A defesa de Michel Temer contestou as acusações e apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que a denúncia fosse devolvida à PGR. Mas o plenário da Corte decidiu encaminhar a denúncia para a Câmara, à qual cabe autorizar ou não o prosseguimento da investigação na Justiça.

Nesta sexta-feira (29), a movimentação na Câmara foi enxuta, mas líderes do governo disseram que o trabalho continua no fim de  semana, já que o presidente não vai usar as 10 sessões para apresentar sua  defesa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A sessão esvaziada de hoje, -- que precisaria de um quórum mínimo de 51 deputados  para que essa sessão entrasse nessa contagem.  

Relator
O presidente Rodrigo Pacheco (PMDB-MG anunciou que a relatoria da denúncia ficará a cargo do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O parlamentar está na 10ª legislatura como deputado federal, já presidiu a CCJ e foi membro da Constituinte. Andrada tem 87 anos, é advogado, professor de direito constitucional e cientista político.A indicação de Bonifácio agradou a maioria dos parlamentares.



Com: Agência

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro aceita o convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça, mas com base nos 12 pacotes com as novas medidas contra corrupção o STF pode esperar?

O convite aceito pelo Juiz Sérgio Moro para comandar o Ministério da Justiça, vem com um compromisso implícito de tão logo, assim que surgir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), ser  indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que no ano que vem quer o magistrado em sua equipe. Mas o sim do juiz de Curitiba contradiz  uma decisão já tomada por ele mesmo. E da  própria tese tão defendida. Diante de todo contexto no qual esteve à frente nos últimos anos, aceitar ir para política -  fragiliza ainda mais a imparcialidade já questionada de quem participou de uma operação tão importante. A Lava Jato evidenciou um esquema de corrupção que assola esse país há décadas. Moro que tornou um espécie de garoto propaganda do combate à corrupção,  tem debaixo dos braços o livro que pode ter sido o seu de cabeceira, ou ainda seja, já que ele foi junto ao encontro com o Capitão eleito para os ajustes de sua ida para Brasília.   Trata-se do  livro de 12 pacotes com as novas medida