Pular para o conteúdo principal

Presidente Temer terá que explicar decreto do setor de portos para Raquel Dodge

O pedido de autorização feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ouvir o presidente Michel Temer em uma investigação que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro na edição de um decreto do setor de portos,  põem o pmedebista numa situação embaraçosas num momento ruim que caminha para mais um desgaste. E data para dar explicações pode vir assim que Temer sair da tramitação da segunda denúncia da Procuradoria-geral da República que está  na Câmara dos Deputados. É que a chefe do Ministério Público não pediu no ofício enviado ao STF uma data para o depoimento, mas pontuou o desejo de concluir a diligência e outras como essa em até 60 dias. O que poderá ser prorrogado.

O presidente é investigado em inquérito pelo suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição desse decreto em maio passado. Atuante na área portuária, a Rodrimar tem diversos negócios no Porto de Santos, como agência marítima, armazéns alfandegados, terminal de granéis e terminal de contêineres. O caso veio á
tona após o presidente ter sido gravado pela Polícia Federal (PF) em uma conversa telefônica na qual Rocha Loures questiona o andamento do decreto. O ex-assessor também foi gravado ao telefone com os empresários Ricardo Conrado Mesquita e Antônio Celso Grecco, ambos vinculados à empresa.

Autorização para que Temer seja ouvido será do ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito e quem recebeu o pedido na última sexta-feira da nova procuradora da PGR. Foi Barroso que em setembro autorizou abertura da investigação contra o presidente, a pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além de Temer, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures e mais dois empresários, ligados à Rodrimar, também são investigados.

Outro lado
Em nota divulgada à imprensa nesta segunda-feira(2), o Palácio do Planalto defendeu Temer, investigado em inquérito pelo suposto favorecimento da empresa Rodrimar. E disse que o Decreto dos Portos foi resultado de amplo debate e que todos os questionamentos pertinentes ao inquérito serão respondidos. A nota acrescenta ainda que “todos os dados são públicos. E que o assunto não comportava nenhum sigilo ou informação privilegiada, apenas a publicação do decreto que finaliza o longo processo de negociação entre o governo e o setor empresarial, como é comum e legítimo em uma democracia”.

O presidente poderá se manifestar presencialmente ou por escrito. A investigado em inquérito é pelo suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A atraves dos decreto asdinado pelo presidente na edicso de maio deste ano. Segundo a investigação, o pagamento de propina seria a contrapartida da Rodrimar S/A para a edição do Decreto 9.048/2017. Segundo a investigação, o pagamento de propina seria a contrapartida da Rodrimar S/A para a edição do Decreto 9.048/2017.







Com Agência

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Operação "Tesouro Perdido" deflagrada pela PF revela a maior apreensão de dinheiro em espécie da história do Brasil, valor total foi de 51 milhões, atribuído a ex-ministro Geddel

Imagens: PF A operação deflagrada pela Polícia Federal ontem (5), após dados coletados nas últimas fases da Operação "Cui Bono " , (terceira nesta fase e braço da Lava-Jato) que investiga desvios na Caixa Econômica Federal,  revelou a maior quantia em espécie já apreendida na história do Brasil. Foram  mais de 15 horas contabilizando as cifras, com o valor final  vindo  à tona já na madrugada desta quarta-feira (6), num total de: R$ 51.030,866, 40 . (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos). Sendo: R$  42.643,500,00 (Quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688, 000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos).  As cifras milionárias em espécie  foram atribuídas ao ex-ministro, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na terceira fase da operação.  O dinheiro vivo   estava escondido  em um apartamento em area nobre de Salvador, no bairro da Graça, acoplados

Moro depoe na sede da Polícia Federal

Foto Eduardo Matysiak / Futura Press Iteressante ver hoje o formato da  divisão de direita e esquerda em Curitiba no Paraná, que em 2016 defendia o ex-juiz Sérgio Moro no acampamento da Lava Jato, ganhar o contexto  de anti-esquerda, extrema-direita e extrema-direita, por um fechado com Bolsonaro, nesse retorno do ex-ministro da pasta da Justiça (ao seu território), agora para depor em uma oitiva na Superpotência da Polícia Federal, num inquérito que investiga supostas tentativas de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação. Antres de deixar à pasta, Moro figura acionada no combate à corrupção no governo fez  graves acusações ao presidente da República, num desfecho de muitos arranhões, após Mauricio Valeixo, ser exonerado da direção-geral da Polícia Federal. Moro também pode virar reu neste caso.  O presidente Jair Bolsonaro rebateu na semana passada essas acusações do agora ex-ministro,  afirmando que o ex-juiz tentou negociar a troca no comando da PF por